
Mas um ponto que ainda ninguém, na comunicação social ou na blogosfera, analisou foi a questão das pessoas que foram aos jornais (e refiro-me, em concreto, ao Expresso e ao seu editorial deste sábado) terem obtido os documentos sob segredo de justiça. Isto é, existe a real possibilidade de os jornalistas obterem as informações através de terceiros, com acesso a elementos do processo, em vez de obterem os dados directamente dos magistrados, ou dos funcionários ou dos agentes da PJ envolvidos na investigação. É porque esta vertente abre uma discussão em torno de um problema ainda maior, a promiscuidade entre o poder judicial e o poder político, e levanta uma enorme questão: a quem os envolvidos na investigação (magistrados, funcionários, agentes) passam informações?
Só quem anda distraído não sabe que as fugas de informação vêm de dentro da PGR...e do topo das hierarquias do MP e da PJ...
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