domingo, 23 de janeiro de 2011

À boa maneira portuguesa

Há alguns meses, dirigi-me ao Centro de Saúde da minha área da nova residência. Levei o cartão de cidadão mas a senhora simpática do guichet de atendimento informou-me que, como não têm leitor de chips, não tinham acesso ao meu nº de utente, pelo que teria de lá voltar com o antigo cartão, que, por mero acaso, não deitei fora. Isto tudo porque os nossos brilhantes governantes criaram um cartão único que substitui uma série deles, mas que depois não têm todos os nºs visíveis!...
O mesmo se passa com o nº de eleitor, que, tendo sido substituído pelo cartão de cidadão, não tem o nº visível no novo documento. Ou seja, ou se vai à internet consultar o novo nº ou então está-se dependente que as assembleias de voto tenham alguém que possa consultar os cadernos. Ora, as notícias de hoje dão-nos conta de que muitas assembleias não disponibilizam esta preciosa ajuda, levando muita gente a desistir de votar ou a levar horas para escoher o novo Presidente, o que é inadmissível num estado dito desenvolvido.
Este é, pois, mais um exemplo do nosso verdadeiro estado de (sub) desenvolvimento...

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