O movimento censitório deveria servir para conhecermos a realidade portuguesa. Os números conhecidos deverão servir para identificar os problemas do país, para corrigir políticas e definir sectores como alvo de investimento. Daí ser crucial o movimento ser o mais rigoroso possível. Ora, pelo que me é dado a conhecer até ao momento, existem lacunas que colocam em causa o rigor e os números apurados. Esta situação resultará, invariavelmente, na ausência de sem-abrigos, pois toda a gente terá habitação. E a pergunta 32, relativa aos recibos verdes, fará com que não haja, oficialmente, 'falsos' recibos verdes. Ou seja, ficaremos sem saber quantos verdadeiros pobres e trabalhadores precários na realidade temos. Quem é que planeou o questionário mesmo, para pedirmos a sua demissão?
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