Chegados à última jornada da fase de grupos e aos jogos decisivos para ver qem continua e quem vai para casa mais cedo, chegaram, obviamente, os erros grosseiros de arbitragem. Na segunda-feia foram os croatas e ontem foram os ucranianos. Espanha e Inglaterra, respetivamente, bem podem agradecer às preciosas ajudas das equipas de arbitragem. E sejam elas compostas por um, três, cinco ou vinte mil árbitros, a verdade é que, sem ajudas tecnológicas (que há muito defendo), haverá sempre erros, intencionais ou não. E é claro, para toda a gente, que os meios tecnológicos são mal vistos por quem manda no futebol mundial ou europeu, pois, com eles, os erros são reduzidos ao mínimo (senão extintos) e, sem erros, as equipas de arbitragem perdem o poder de decidir. Sem erros, não há a possibilidade de, por razões externas (e estranhas), se decidirem os resultados, através, por exemplo, de um golo injustamente invalidado ou de um mal validado. Noutros desportos, como o ténis ou o râguebi, as tecnologias são utilizadas, com sucesso e total aceitação, quer dos intervenientes, quer do público. O desporto torna-se melhor desta forma. Mas o futebol, que é o desporto no Mundo que movimenta mais dinheiro, continua alérgico à melhoria. Porquem sem erros, não há poder. E sem poder, não há dinheiro. Pelo menos nos bolsos de alguns...
Adenda: vale a pena ler o Luís Fialho.
Adenda: vale a pena ler o Luís Fialho.
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