Um bom serviço teria sido divulgar quem são. Claro que alguns já os conhecemos: ex-governantes ou políticos famosos. Gente competentíssima, portanto...
terça-feira, 31 de julho de 2012
O negócio da dívida
Mas quem é que ainda duvida que alguns (poucos) estão a enriquecer à custa de muitos?
Natural
Lê-se aqui que existe uma petição para que Carlos Alexandre, único Juíz do TCIC - Tribunal Central de Instrução Criminal (por alguns considerado o nosso Baltasar Garzón), seja nomeado PGR. O Juiz Cinselheiro Maia Costa acha despropositado um 'juiz das liberdades" ser o preferido para muitos para se tornar o chefe máximo de quem acusa. Ora, só quem não conheça o Dr. Carlos Alexandre e não se tenha cruzado com ela no Ticão (TCIC) é que pode admitir que seja um juiz das liberdades. Para mim, faz todo o sentido que possa ser considerado para o cargo e até considero que o possa aceitar de bom grado, tal como alguns órgãos de comunicação social, a começar pela sarjeta do Dâmaso. E mais não digo, por razões óbvias...
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Incompetência absoluta
A redução da oferta e o aumento dos preços levaram a que as empresas de transporte aumentassem o défice. Naturalmente que, aumentando preços e reduzindo a qualidade do serviço, os utentes procurem alternativas melhores. O que fazem os gestores destas empresas e os governantes do sector? Insistem na receita. Obviamente que este caminho irá deteriorar ainda mais a situação financeira destas empresas, mas eles não se preocupam com a sua incompetência, pois continuarão a encher os bolsos com os salários robustos e a passear nos seus pópós topos de gama. Os outros que se lixem.
Só acha estranho quem não conhece a justiça portuguesa
De volta de um fim-de-semana de três dias e ausente das notícias blogosféricas, deparo-me com este oportuno texto do Juiz Conselheiro Maia Costa (no mesmo sentido deste aqui). Uma pergunta, que já aqui a coloquei noutras ocasiões, surge no meu pensamento: será que os juízes em causa teriam feito o mesmo se o nome do envolvido fosse outro, sei lá, por exemplo... Aníbal? Quem anda nisto há tempo suficiente sabe que a resposta é obviamente não.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Perguntas que não são feitas (2)
Alberto João Jardim lançou suspeitas sobre os bombeiros, apontando as coincidências entre as suas declarações (críticas para com aqueles) e os graves incêndios, que lavraram logo de seguira. Não há naquela ilhota nenhum jornalista que lhe pergunte se não achará também coincidência os incêndios terem lavrado logo a seguir às suas declarações e, agora, ele aproveitá-los para voltar a atacar os bombeiros?
Perguntas que não são feitas (1)
Não há por aí nenhum jornalista que pergunte ao pobre reformado do Sr. Silva se continua a acreditar na inocência do seu amigo Dias Loureiro?
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Os amigos são para as ocasiões
É perfeitamente natural que a RTP, sempre dependente e pressionada pelo governo em funções, tenha escolhido um escritório de advocacia ligado ao principal partido do governo em exercício para a assessorar.
Os amigos são para as ocasiões
Numa altura em que vários incêndios destróiem casas e colocam em perigo a vida de várias pessoas, é sempre bom saber que o governo continua a ajudar os amigos. Certamente para pagar promessas antigas. Mesmo que seja à conta da destruição das casas e do perigo de vida para as pessoas.
Crime contra o país
A Leonor Barros critica - e bem - as recentes medidas legislativas que desincentivam a natalidade. Recordo, pois, o que escrevi sobre o assunto, aqui, aqui e aqui. Estão a fazer quase tudo mal e ao contrário do que vem em qualquer manual de boa governação. E a incompetência é de tal forma gritante e grave que chega a ser criminosa.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Quem cala consente
O Bispo das Forças Armadas, D. Janurário Torgal, tocou na ferida mais profunda do país: a corrupção. E tocou no seu centro: os políticos e governantes. Calhou aos actuais, como poderia ter calhado aos anteriores, pois as críticas podiam servir para qualquer governante das últimas décadas. O governo ficou indignado, pois as verdades são sempre difíceis de ouvir. Considero, até, que se excedeu no tom, fazendo-me lembrar o Bastonário Marinho Pinto, que tem muita razão no que diz mas perde-a com a forma empregue nos seus discursos e textos. Mas não poderemos, nunca, censurar quem diz as verdades e se indigna com a corrupção que grassa em Portugal. O Ministro Aguiar Branco, tentando contra atacar, pediu ao Bispo que se calasse e/ou provasse o que disse. Não me recordo, por exemplo, de pedir a Paulo Morais para se calar, quando escreveu isto ou disse isto. Critérios...
Já agora, não foi noticiado nos últimos dois dias que o DCIAP está a investigar possíveis crimes nos negócios das privatizações? É que, segundo entendi, poderão estar em causa a conduta do próprio Governo...
Jornalismo de qualidade
A 2 de Julho, o pasquim dos lagartos noticiava que David Simão já tinha rescindido com o Benfica e era jogador livre. Pois bem, não rescindiu e ontem até marcou um golo no jogo de apresentação do Benfica B. Jornalismo de qualidade, portanto.
(via)
Adenda: outro exemplo de bom jornalismo desportivo, este do pasquim da nossa Palermo. Arnaldo Abrantes é do Benfica e não do Sporting.
(via)
Adenda: outro exemplo de bom jornalismo desportivo, este do pasquim da nossa Palermo. Arnaldo Abrantes é do Benfica e não do Sporting.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Direito Constitucional
Debate na RTP Informação entre Nuno Melo (CDS) e Ana Drago (BE). Tema: Acórdão do Tribunal Constitucional que declarou inconstitucional os cortes dos subsídios na Função Pública e as declarações de hoje do Presidente desse tribunal. Ana Drago aproveita as palavras de Rui Moura Ramos para atacar as parcerias público-privadas e a injustiça na repartição dos sacrifícios protagonizada por este governo. Pergunta porque o governo não renegoceia as PPP's. Nuno Melo argumenta que os contratos estão 'blindados' e que o incumprimento por parte do governo levam a 'indemnizações milionárias', daí a necessidade de prudência na renegociação. Situação diferente é o compromisso com as pessoas, com os salários e as pensões de reforma. Para Nuno Melo, jurista que acabou de se gabar de ter feito 'exame escrito e oral', os compromissos com grande grupos económicos são bem mais importantes do que os compromissos com as pessoas. O compromisso quebrado com os pensionistas - base da decisão do Tribunal Constitucional - não é prioritário. Na cadeira de D. Constitucional certamente que não ensinaram a Nuno Melo que as pensões não são dinheiro do Estado. Eis todo um programa, toda uma mentalidade de quem nos governa...
quinta-feira, 12 de julho de 2012
O roubo é tão evidente...
... e tão descarado que até já há assessores a criticarem o governo que integram. Onde isto chegou!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Sem escrúpulos e sem vergonha
Já tinham tentado uma vez, foram apanhados e denunciados (primeiro na blogosfera), voltaram atrás, voltaram a tentar e foram outra vez apanhados, agora com os pagamentos das "compensações" (outro nome para subsídios encapotados) efectuados e agora dizem que é para devolver. Se dúvidas houvesse sobre as reais intenções deste governo - tirar aos pobres para dar aos ricos, amigalhaços -, depois desta só um cego não vê o que está a acontecer em Portugal. Mentiram, mais do que uma vez, e foram sempre apanhados. Sem escrúpulos e sem vergonha.
sábado, 7 de julho de 2012
Natural, de alguém que se sentia integrado no antigo regime
O Sr. Silva confessou, ontem, que voltou a violar o juramento que fez quando tomou posse como inquilino do Palácio de Belém. Que a Constituição pode ser "esquecida" e ignorada, quando valores mais altos se levantam. Ora, quem pensa que existem valores acima daqueles previstos na Lei fundamental só pode ter uma consciência democrática deficiente e um pensamento perigoso para o estado de Direito. Mas isto já sabíamos há muito, não sabíamos?...
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Pressões, chantagens e ameaças
Juntando isto com isto torna-se inevitável concluir que algo se passou para o relatório ter saído como saíu. Mais. Torna-se também obrigatório perguntar: porque Carlos Magno não deixou a jornalista Raquel Alexandra continuar e dizer o que tinha para dizer acerca das pressões (e chantagens e ameaças) sobre a ERC? É que já são pressões a mais para continuar tudo na mesma e chantagens e ameaças são crimes puníveis com pena de prisão.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Critérios da televisão paga por todos nós
Júlio Machado Vaz, conhecido psicólogo e benfiquista, foi despedido da RTP. Motivos: segundo o próprio, a direcção de programas pretende "outro modelo" para o programa. Vale a pena ouvir as suas últimas palavras, sobre o fim da sua participação no programa. Pergunto: qual o modelo pretendido? Será que esse modelo não aceita gente isenta e séria? E, já agora, será que esse modelo aceita gente alcoolizada a dizer disparates e a fazer figuras tristes?
terça-feira, 3 de julho de 2012
Roubar aos pobres para dar aos ricos (51 e 52)
Ontem foi mais um exemplo e hoje temos outro. Todas as medidas vão no mesmo sentido: empobrecimento da esmagadora maioria da população, pobre ou remediada, para benefício de meia dúzia de amigos, que já tinham os bolsos cheios e agora vêm a carteira engordar ainda mais. Até quando temos de suportar isto? Quantos jovens qualificados terão de emigrar para eles perceberem que este caminho é errado e injusto? Quantas pessoas terão de morrer sem cuidados de saúde, quantos jovens terão de prescindir da educação por não a poderem sustentar, quantos reformados ou desempregados terão de perder a casa, passando a viver na rua ou a passar fome para isto mudar de rumo? Quando?
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Notícias de Palermo
Enquanto na Turquia as acusações resultaram em condenações, na nossa Palermo continua tudo na mesma e Don Corleone e seus capos permanecem impunes.
Finalmente chegámos à China
Custou mas foi: já temos salários chineses.
Adenda: o Expresso explica que o Estado paga 1151 euros por cada enfermeiro, mas a empresa (cujos donos se desconhece quem sejam) que o cede paga-lhe apenas 554,40, ficando com a diferença, que se traduz num lucro fantástico. Ou seja, o Estado (nós) está a roubar aos pobres (população em geral) para dar aos ricos (neste caso os secretos donos destas empresas, certamente amigos).
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