Sobre o referendo de 11 de Fevereiro, Paulo Gorjão no Bloguítica:
"Sou contra a IVG na minha esfera privada. Duvido muito -- mas muito mesmo -- que alguma vez apoiasse a minha mulher se ela quisesse recorrer à IVG, em virtude de uma hipotética gravidez não planeada. Dito isto, entendo que a minha posição de princípio sobre a IVG não deve condicionar terceiros. Dito por outras palavras, entendo que nesta matéria não tenho o direito nem tenho o dever de limitar as opções de terceiros. A despenalização da IVG não me obriga a nada na minha esfera privada. Porém, a actual penalização da IVG limita, a meu ver abusivamente, o espaço de decisão de terceiros, muitas vezes com as consequências dramáticas que são do conhecimento público. Esta intromissão do Estado na esfera privada dos cidadãos, neste caso em particular, é a meu ver inaceitável. E isso tem de acabar."
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Sobre o referendo de 11 de Fevereiro, Paulo Gorjão no Bloguítica:
"Sou contra a IVG na minha esfera privada. Duvido muito -- mas muito mesmo -- que alguma vez apoiasse a minha mulher se ela quisesse recorrer à IVG, em virtude de uma hipotética gravidez não planeada. Dito isto, entendo que a minha posição de princípio sobre a IVG não deve condicionar terceiros. Dito por outras palavras, entendo que nesta matéria não tenho o direito nem tenho o dever de limitar as opções de terceiros. A despenalização da IVG não me obriga a nada na minha esfera privada. Porém, a actual penalização da IVG limita, a meu ver abusivamente, o espaço de decisão de terceiros, muitas vezes com as consequências dramáticas que são do conhecimento público.
Esta intromissão do Estado na esfera privada dos cidadãos, neste caso em particular, é a meu ver inaceitável. E isso tem de acabar."
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