"(...) ontem, nas instalações de um site desportivo, a PJ, efectuou buscas e apreendeu documentos e material informático. Causa? A publicação pelo jornal online, Sportugal, de uma cópia do despacho proferido pela magistrada titular de um Inquérito, a reabrir o processo, depois de este ter sido arquivado. O crime? Violação de segredo de justiça, segundo parece.
No ano passado, mais ou menos por esta altura ( foi em 15 de Fevereiro de 2006), o jornal 24 Horas, foi alvo de busca e apreensão de documentos e material informático. Crime? Acesso indevido a dados pessoais. As penas correspondentes aos crimes, são idênticas. No caso do 24 Horas, a situação era mais grave, pois investigava-se ainda um possível crime de violaçãod e segredo de justiça.
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No dia seguinte, o jornal publicava o depoimento de variadíssimos notáveis e colunistas indignados com a busca que tinha sido um dos "mais graves atentados à liberdade de imprensa jamais vistos em Portugal"!
José Manuel Fernandes, do Público, dizia do então PGR, Souto Moura, que seria um acto de elementar higiene pública ( tal e qual!) dizer ao senhor procurador que o País já não precisava mais dos seus prestimosos serviços. O então PGR era apontado por todos como o grande responsável pela busca ( como toda a gente dos jornais sabia e ficou depois comprovadíssimo, com o despacho final) e dele foi dito o que Maomé nunca se atreveu a dizer do toucinho. António José Teixeira, director do Diário de Notícias também não perdeu então a oportunidade de clamar contra um "absurdo tão grande!" E que com aquela busca, a Justiça quis silenciar o seu próprio fracasso...
José Manuel Fernandes, do Público, dizia do então PGR, Souto Moura, que seria um acto de elementar higiene pública ( tal e qual!) dizer ao senhor procurador que o País já não precisava mais dos seus prestimosos serviços. O então PGR era apontado por todos como o grande responsável pela busca ( como toda a gente dos jornais sabia e ficou depois comprovadíssimo, com o despacho final) e dele foi dito o que Maomé nunca se atreveu a dizer do toucinho. António José Teixeira, director do Diário de Notícias também não perdeu então a oportunidade de clamar contra um "absurdo tão grande!" E que com aquela busca, a Justiça quis silenciar o seu próprio fracasso...
José Manuel Fernandes, hoje,no Público, não assina qualquer editorial, nem sequer uma pequena nota de protesto contra esta busca ao jornal virtual Sportugal. Vá lá saber-se porquê!
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O editorial do 24 Horas, de hoje, é sobre "O morto". O Público também matou esta notícia. Nem sequer a noticia. Achou, provavelmente, que a higienização já se concluiu..."
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