quarta-feira, 31 de outubro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Aliens

Depois destas infelizes declarações, o patrão que lucrou mais de 100 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano apesar da crise vem agora dizer que os portugueses, roubados até ao último cêntimo, ainda aguentam mais. Mais, que os gregos, apesar de umas montras partidas e de pequenos cortes, ainda estão vivos. Bem, tirando aquele que deu um tiro na cabeça, no acto de puro desespero, e os milhões que passam fome e/ou perderam tudo o que tinham, incluindo a casa onde moravam, tudo está porreiro. E o mesmo começa a suceder cá.
No Mundo em que esta gente vive, onde tudo continua numa boa, a única crise é a da falta de valores, ética e decência, como estas declarações demonstram...

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Cronologia (2)

A este enredo, temos de juntar este episódio. Não sei se houve crime ou não, não sei se o PM é culpado ou inocente, mas tudo isto cheira a politiquice rasteira de alguns operadores judiciários e a guerrilhas político-partidárias dentro do Ministério Público. Das fugas de informação selectivas à precipitação da chefe máxima do Ministério Público em defender quem a colocou no lugar dias antes, tudo isto tresanda a manipulação e a ataques cirúrgicos. Fizeram-no no passado e voltam a fazê-lo, agora com aqueles que aplaudiram quando foram os outros.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Bom português

"Obama critica comentário sobre violação de candidato republicano", lê-se no site da Renascença. Ao ler este título, pensei de imediato que o candidato republicano tinha sido violado, presumivelmente na infância, e que tal tinha sido descoberto. Mas não. Afinal, tinha sido apenas um comentário sobre a interrupção voluntária da gravidez em caso de violação, por um candidato republicano ao Senado. Ou seja, o título correcto seria "Obama critica comentário de candidato republicano sobre violação". Ou, eventualmente, o mesmo texto mas com vírgulas. Assim se escreve em mau português e se engana o leitor que apenas lê as gordas...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cronologia








Cada um que retire as suas conclusões. Eu já retirei as que tinha a retirar. E são muitas...

Eu já assinei

Exmª. Senhora Presidente da Assembleia da República,
Senhores Deputados,
É consabido que, todos os anos, e mesmo em tempos de crise como o que agora o país atravessa, embora se cortem milhões de euros em salários, pensões e subsídios sociais, se continuam a gastar muitos milhões em consultas jurídicas e pareceres, atribuídos por ajuste directo quase unanimemente a sociedades de advogados.
Frequentemente, tal acontece não obstante haver, nos quadros de funcionários das entidades requisitantes, pessoas habilitadas e com formação jurídica superior, capazes de levar a cabo tais tarefas.
Por outro lado, e a nosso ver de forma injusta, alardeia-se publicamente que o Apoio Judiciário, serviço prestado individualmente e de forma personalizada por advogados a pessoas com menores recursos económicos, é incomportável para o Estado.
Existe total incompatibilidade na manutenção, por um lado, de um regime despesista e com pouco controlo de custos, e na redução, por outro, de serviços prestados por perto de 9.800 advogados, a baixíssimo custo, a uma população de 10 milhões de portugueses, no prosseguimento do direito constitucional de acesso à Justiça e aos Tribunais independentemente dos recursos económicos.
Assim, entendemos muito oportuna a revisão, em simultâneo, de ambos os regimes, acabando-se com os ajustes directos de pareceres e consultas jurídicas por parte de organismos do Estado, e criando-se, pelo contrário, uma bolsa de Apoio Judiciário, com serviços remunerados a preço fixo, estabelecido por Tabela, a quem, em caso de os funcionários da entidade requisitante não terem formação para prestar os serviços, a mesma possa recorrer, em regime de rotatividade e total transparência.
Este sistema, a nosso ver, permitirá a poupança, por um lado, de muitos milhões de euros, e, por outro lado, a viabilização de um Regime de Apoio Judiciário mais alargado e mais sustentável, não obstante sabermos, por experiência própria, que o actual sistema dificilmente se poderá considerar "insustentável", atentas quer as quantias pagas aos agentes envolvidos, quer as quantias efectivamente asseguradas pelos próprios utentes do Apoio Judiciário.
Os signatários

(Assinar petição)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Roubar aos pobres para dar aos ricos

Uns continuam a ir ao golfe e outros continuam a comprar carritos topo de gama. Tudo por nossa conta, pois claro, que a austeridade nao os afecta.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Celeridade

Uma Justiça apressada não é uma Justiça célere.

sábado, 6 de outubro de 2012

Repito

O dinheiro que nos tiram tem de ir para algum lado (algum bolso, entenda-se) e há gente - amigos - que andam a lucrar com a nossa miséria e a vida dos outros.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A crise da coligação

O Miguel Abrantes pergunta se ainda haverá conselho de ministros no Domingo. Ora, eu tenho o feeling que é por causa disto que haverá conselho de ministros. Veremos...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A impunidade acabou... para alguns

A alegada ministra da Justiça tinha razão: terminou o tempo da impunidade. Menos para os amigos, claro...
 
Nota: mais uma decisão do Ministério Público que guardarei para uso (profissional) futuro.