quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Pior a emenda que o soneto

Definitivamente, os norte-americanos não aprendem...

A eito

O problema não é de agora e já vem de trás. Mas numa altura em que o país desespera e mais exige das instituições democráticas, é gravíssimo que o último pilar do estado de direito esteja nas ruas da amargura. Notícias como esta não espantam e apenas confirmam a nota negativa dos magistrados - juízes e procuradores - perante o olhar dos portugueses.
Já aqui, nestes anos de blogosfera, escrevi sobre este problema e apresentei uma possível solução. Se não para corrigir, pelo menos para melhorar a credibilidade da Justiça e dos Tribunais (encabeçados pelos juízes). É pena que sucessivos governos, ministros e magistrados nunca tenham tentado, de forma séria e convicta, resolver o problema.
O país está à beira do precipício e esta gente esquece-se que, em momentos de excepção e radicalismo, vai tudo a eito. A começar por aqueles que são considerados os causadores ou cúmplices dos problemas...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Um rotundo falhanço



Recordam-se da pompa e circunstância com que a alegada ministra da (in) justiça acusou os advogados que prestam patrocínio oficioso de burlarem o Estado, após uma auditoria que mais não passou de uma farsa? Pois bem, depois da Ordem dos Advogados ter realizado uma verdadeira auditoria a desmentir as mentiras do ministério, começam a ser os advogados acusados notificados dos despachos de arquivamento (vejam, por exemplo, este). É que os tiros da ministra foram de pólvora seca. Foi para leitor do Correio da Manhã ver e para justificar os cortes brutais no sector (e que irão prejudicar os mais carenciados). A verdade é como o azeite. A impunidade, pelo menos a da alegada ministra, é que perdura.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Há que ter 'caridade' com esta gente

Não, não é um problema de comunicação, de interpretação (errada) dos outros, nem de problemas de expressão, como cantavam os Clã. Esta senhora pensa mesmo o que diz. E disse, várias vezes, o que lhe vai na alma. Podemos concordar ou discordar, mas não podemos esconder ou tentar camuflar o que ela tem dito. E agora veio com mais pérolas. De não se preocupar com os idosos que morrem em casa à xenofobia em relação aos emigrantes, temos vários temas para analisar nesta entrevista.
A verdade tem de ser dita: se o Banco Alimentar presta um excelente serviço ao país e aos mais necessitados, a sua presidente defende claramente uma política que propicia a pobreza e aumenta as necessidades dos portugueses. E como já aqui defendi, prefiro em primeiro lugar contribuir para a erradicação da pobreza, ao contrário do que fazem este governo com a 'solidariedade' da sra. Jonet. E não me venham com conversas. Há várias maneiras de contribuir para a causa sem ser através do Banco Alimentar e desta senhora.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Conivência

Cândida Almeida, a mesma que disse que em Portugal não há corrupção na política, veio agora dizer que não há violações do segredo de justiça dentro do Ministério Público.
Mas então se não é o Ministério Público a "chibar-se", porque não são abertos - pelo MP - processos crime quando há violação do segredo de justiça? Da conivência não se safa este MP...

Os verdadeiros problemas - as "gorduras" - continuam

"Revitalização no purgatório?"

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A escola de Relvas

Antes de Junho de 2011, não era capaz de votar em alguém que mentisse repetidamente e que tivesse defraudado os eleitores, prometendo uma coisa e depois fazendo o seu contrário. Depois de Junho de 2011, foi trabalhar para alguém que mente repetidamente. Antes de Junho de 2011, não era capaz de votar em alguém que pussesse o país em pior situação, com menos prestígio, liberdade e soberania. Depois de Junho de 2011, foi trabalhar para alguém que nem abre a boca a quem quer mandar em Portugal e nos portugueses, sem ter sido eleito por nós, tentando ser "bom aluno". Antes de Junho de 2011, defendia a liberdade de imprensa e a protecção dos jornalistas (até por ter sido um). Depois de Junho de 2011, foi trabalhar para alguém que pressionou e ameaçou jornalistas, inventou notícias falsas e saneou pessoas indesejadas em redacções. Em 2 de Junho de 2011, falava em "consciência", mas depois de 5 Junho de 2011, consegue, certamente "em consciência", trabalhar para alguém que tem feito precisamente o contrário do que prometeu. A troco de uma remuneração digna de um assessor, com direito a abonos suplementares em Junho e em Novembro (porque subsídios de férias e de Natal não recebem, pois claro) e de propaganda na bloga. Claro que estas verdades são difíceis de ler ou ouvir, por isso apagam-se. Censura-se e não são publicadas. Toda uma escola, toda um programa. Coerência não mora para aqueles lados e nem se preocupa que os seus patrões sejam gozados até por colegas de blogue. Nem seriedade, pois quem me lê há mais tempo sabe que isto simplesmente não é verdade. Bastava, aliás, ler este, este ou este textos, num curto espaço de tempo, para constatar a falta de seriedade do comentário. Resumindo, Relvas está, pois, bem servido no que toca a arrastadeiras...