sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A escola de Relvas

Antes de Junho de 2011, não era capaz de votar em alguém que mentisse repetidamente e que tivesse defraudado os eleitores, prometendo uma coisa e depois fazendo o seu contrário. Depois de Junho de 2011, foi trabalhar para alguém que mente repetidamente. Antes de Junho de 2011, não era capaz de votar em alguém que pussesse o país em pior situação, com menos prestígio, liberdade e soberania. Depois de Junho de 2011, foi trabalhar para alguém que nem abre a boca a quem quer mandar em Portugal e nos portugueses, sem ter sido eleito por nós, tentando ser "bom aluno". Antes de Junho de 2011, defendia a liberdade de imprensa e a protecção dos jornalistas (até por ter sido um). Depois de Junho de 2011, foi trabalhar para alguém que pressionou e ameaçou jornalistas, inventou notícias falsas e saneou pessoas indesejadas em redacções. Em 2 de Junho de 2011, falava em "consciência", mas depois de 5 Junho de 2011, consegue, certamente "em consciência", trabalhar para alguém que tem feito precisamente o contrário do que prometeu. A troco de uma remuneração digna de um assessor, com direito a abonos suplementares em Junho e em Novembro (porque subsídios de férias e de Natal não recebem, pois claro) e de propaganda na bloga. Claro que estas verdades são difíceis de ler ou ouvir, por isso apagam-se. Censura-se e não são publicadas. Toda uma escola, toda um programa. Coerência não mora para aqueles lados e nem se preocupa que os seus patrões sejam gozados até por colegas de blogue. Nem seriedade, pois quem me lê há mais tempo sabe que isto simplesmente não é verdade. Bastava, aliás, ler este, este ou este textos, num curto espaço de tempo, para constatar a falta de seriedade do comentário. Resumindo, Relvas está, pois, bem servido no que toca a arrastadeiras...

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