Virei há pouco para o jogo do Porto na Madeira e vi logo uma grande penalidade flagrante e clara perdoada ao Porto.
Já ontem tinha visto um excelente jogo em Barcelona, entre o Barça e o Real Madrid (daqueles jogos que me fazem adorar Futebol) em que os jogadores deram brilho, sobretudo um argentino de 19 anos chamado Messi, mas em que o árbitro começou a estragar tudo a partir do 2-2, com uma dualidade de critérios gritante e quase escandalosa, a favor dos da capital.
Lembrei-me logo de um documentário que vi há alguns anos no Canal Odisseia sobre os clássicos entre Real e Barça e de um jogo em Madrid nos anos 70 (salvo erro) em que ao intervalo estava 11-0 para o Real e o Barça não voltou para a segunda parte revoltado com a equipa de arbitragem. É sabido que o Real sempre foi beneficiado, apesar de muito menos nos últimos tempos...
De vez em quando fala-se em usar a tecnologia ao serviço do Futebol. Mas a verdade é que nunca mais se implementa. Fala-se no "chip" nas bolas e no uso das imagens televisivas para se tirarem as dúvidas. Mas no fim, não se faz nada. Porque será? Será que não há um verdadeiro interesse em haver verdade desportiva?
No Ténis começa-se a vulgarizar o uso dum sistema chamado "olho de falcão", em que o computador, com base nas imagens virtuais, afere ao milímetro se a bola cai dentro ou fora, se toca na linha ou não. Cada jogador tem 2 "créditos" por set (partida), mais um se for a tie-break (desempate na partida). Se o jogador discordar da decisão do juíz de cadeira e pedir o "olho de falcão" para ter a certeza e acertar, mantém os créditos. O limite de dois créditos visa apenas evitar o uso abusivo do recurso tecnológico.
Porque não utilizar um sistema semelhante no Futebol? Haveria certamente muito menos erros e polémica. E a verdade desportiva seria mais vezes protegida. E não haveria "Apitos Dourados" pois os árbitros mesmo que quisessem prejudicar uma das equipes não poderia.
E é por isto que cada vez menos ligo ao Futebol e mais ao Ténis.
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