"Alípio Ribeiro está de saída do cargo de director nacional da Polícia Judiciária, quase um ano antes de o mandato terminar (Abril de 2009). O magistrado do Ministério Público aguarda agora que o novo enquadramento legislativo da investigação criminal se torne realidade, apurou o DN junto de fonte governamental. (...)
Ao que o DN apurou, a saída do director nacional da PJ será concertada com o ministro da Justiça, Alberto Costa, de quem é aliás amigo pessoal há muitos anos. O Governo e o próprio director nacional da PJ tentam evitar o cenário de ruptura da demissão do antecessor de Alípio Ribeiro, Santos Cabral. "Uma saída a bem", como ontem dizia ao DN uma fonte governamental. (...)
No Governo, a entrevista de ontem de Alípio Ribeiro ao Diário Económico é vista como sendo já preparatória da saída. O magistrado mostrou-se adepto da transferência da tutela da PJ do Ministério da Justiça para o da Administração Interna e criticou a nova figura do secretário-geral da Segurança Interna, criada pela LSI, considerando que ficou com competências "aquém" do que seria desejável. (...)"
(Diário de Notícias)
Esta saída em nada me surpreende. Aliás, já a esperava há algum tempo, dada a evolução (negativa) da instituição, nomeadamente a nível de operacionalidade. E, claro, o caso Maddie em nada contribuiu, depois das polémicas delcarações de Alípio Ribeiro...
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