quarta-feira, 22 de julho de 2009

Leituras

1. "Um bom exemplo de como funciona a corporação da Justiça é a polémica gerada em torno do novo Campus. Antes queixavam-se que os Tribunais estavam decrépitos, não reuniam as mínimas condições, eram inseguros… Feita a mudança para um local à beira rio novinho em folha (como já tive oportunidade de comprovar), as antigas instalações passaram a ser fantásticas, cheias de carisma e de memória que urge preservar e, pois claro, as novas são péssimas, perigosas, fora de mão, com um ar condicionado barato, etc. etc. etc.
Em Portugal, nomeadamente para as corporações instaladas e sindicatos, a palavra mudança (nem que seja só de local de trabalho) é intolerável… Parece que está entranhado no nosso sangue um permanente sentimento de anti-mudança e de inadaptação. Nunca estamos bem, vamos sempre andando...
O problema disto é que o mundo é uma realidade em permanente mutação e só vence quem se adapta. É uma chatice…"

(Francisco Proença de Carvalho)


2. "Se algum dos magistrados que trabalha no Parque das Nações quiser trocar o seu gabinete com o meu estou disponível para a troca. Até compreendo algumas das razões mas quando invocam o estatuto de órgão de soberania cheira-me a luxo, até parece que querem um palácio."

(O Jumento, sem link directo)

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