"Nos últimos dias vieram a público mais dois testemunhos demonstrativos da agenda que anima as estruturas sindicais dos juízes e dos magistrados do Ministério Público, parecendo querer dar razão às análises de personalidades como Marinho Pinto.
No primeiro caso, o desembargador António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes, não tem dúvidas em puxar dos seus galões na área da medicina e afirma que o problema de saúde que atingiu um dos directores-adjuntos do Centro de Estudos Judiciários se ficou a dever ao facto do Governo se ter atrasado a completar a equipa directiva do CEJ. Ai os governantes, esses bandidos!
No segundo episódio, o jornal "i" dá conta do papel activo tido pelo actual e pelo anterior presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma e António Cluny, no "processo Lopes da Mota". Sem o seu interesse e a sua intervenção teria havido mais do que uma banal conversa entre amigos e colegas? Repare-se que é o próprio instrutor a admitir ter existido "alguma estratégia sindical" na denúncia pública dos contactos efectuados. E percebe-se que a preocupação dos magistrados sindicalistas não foi propriamente com os procuradores indefesos...
Podemos estar descansados com os nossos agentes da justiça?"
No primeiro caso, o desembargador António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes, não tem dúvidas em puxar dos seus galões na área da medicina e afirma que o problema de saúde que atingiu um dos directores-adjuntos do Centro de Estudos Judiciários se ficou a dever ao facto do Governo se ter atrasado a completar a equipa directiva do CEJ. Ai os governantes, esses bandidos!
No segundo episódio, o jornal "i" dá conta do papel activo tido pelo actual e pelo anterior presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma e António Cluny, no "processo Lopes da Mota". Sem o seu interesse e a sua intervenção teria havido mais do que uma banal conversa entre amigos e colegas? Repare-se que é o próprio instrutor a admitir ter existido "alguma estratégia sindical" na denúncia pública dos contactos efectuados. E percebe-se que a preocupação dos magistrados sindicalistas não foi propriamente com os procuradores indefesos...
Podemos estar descansados com os nossos agentes da justiça?"
(José Carlos Pereira, no Incursões)
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