Para além das justificações dadas sobre os abusos conhecidos, o Vaticano tem respondido aos ataques à Igreja Católica (IC) com a acusação de que se está a querer destruir a IC e, para tal, se está a utilizar a padrofilia para atacar violentamente o Vaticano. Petições, acções judiciais, manifestações, declarações polémias, piadas, tudo serve para atacar.
Reconheço que muita gente exagera nos ataques à IC (a foto que aqui deixo é um exemplo do exagero, pois, como toda a gente sabe, apenas uma minoria praticou abusos) e aproveita os recentes escândalos para tentar menosprezar e enfraquecer a imagem do Vaticano e o seu poder no Mundo. Mas há um facto que não pode ser tapado com uma peneira, como parece tentar fazer o Vaticano, que é esconder a existência de abusos de crianças por padres, por um lado, e nada terem feito - em muitos desses casos - para evitar a continuação dos abusos, por outro. E é precisamente isto que me revolta. É que muitos dos padres que voltaram a abusar de crianças, fizeram-na graças à passividade e tolerância (e conluio?) dos superiores hierárquicos, que lhes permitiram, por exemplo, continuar nos cargos e nas paróquias. E isto tem de ser profundamente investigado e, se for caso disso, punido. Mas não é atacando o pomar que se tira de lá as maçãs podres.
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