É nas pequenas coisas que mais se nota a abismal diferença entre Portugal e os países mais desenvolvidos. Desenvolvidos não só em termos económicos, de infraestruturas, meios, etc, mas também - e sobretudo - em termos de mentalidade, em termos sociais, humanos.
Dois exemplos desta semana, em torno do futebol, servem para mostrar o fosso entre Portugal e Alemanha.
O primeiro, o pedido de desculpas da selecção alemã por não se ter mostrado aos adeptos (que a queriam aplaudir pelo terceiro lugar no Mundial) no aeroporto à chegada da África do Sul. A justificação? Não ficaram contentes com o terceiro posto, pois ambiconam sempre o primeiro. Por terras lusas é o que se sabe. Ficamo-nos pelos oitavos e vem um tal de professor dizer que foi "excelente"...
O segundo exemplo, a notícia da investigação sobre viciação de resultados nos jogos na Alemanha. Já abrangem 250 pessoas e 270 jogos. Por cá, mais uma vez, é o que se sabe, nomeadamente com o Apito Dourado.
Basta comparar a actuação e a mentalidade dos intervenientes nos dois países e percebemos, facilmente, que estamos a anos-luz de outros países.
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