O título nacional de futebol está decidido. Não ficou decidido hoje, com a goleada (merecida) do Porto ao Benfica, mas ficou decidido depois de Pinto da Costa ter "garantido" que este ano as coisas seriam diferentes, ficou decidido com os almoços e jantares de Pinto de Sousa (prinicipal arguido do Apito Dourado) com árbitros logo no início da época, ficou decidido com a prestação execrável de Olarápio Benquerença em Guimarães, ficou decidido com a vantagem rapidamente conseguida pelo Porto (que não existiria se não tivessem havido erros da arbitragem), ficou decidido em Maio quando o Benfica se sagrou campeão nacional e fez eclodir ódios e medo de perderem a hegemonia do sistema. É fácil dizer que o Porto é de longe - porque o é - a melhor equipe nacional neste momento. É fácil quando se ganha balanço à custa de factores externos, é fácil quando se tem ajuda. O ano passado fizeram-no com o Braga, mas o Benfica, apesar de muitas jornadas atrás do minhotos na classificação, conseguiu ser mais forte que tudo e todos (incluindo ao roubo de Braga, protagonizado pelo árbitro ex-super dragão Jorge Sousa) e ascender ao primeiro lugar e conquistar o título. Este ano, como já se viu, não tem a qualidade que tinha na época transacta e terá que se dedicar às restantes competições. E esperar que o Sporting, toldado pelo ódio ao Benfica, acorde para a vida e se coloque no lado certo na guerra pela Justiça e pela verdade desportiva, para que os jogos e as competições se decidam no relvado e pelos jogadores - e só por eles.
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