Há três anos, Marinho Pinto foi eleito Bastonário, mas os eleitos para os restantes órgãos da OA não o apoiavam. Os resultados ficaram à vista: José Antonio Barreiros no Conselho Superior e Carlos Pinto de Abreu no Conselho Distrital de Lisboa fizeram oposição ao Bastonário, abrindo um conflito sem precedentes. Pedro Raposo (que integrava a lista de Magalhães e Silva) no Conselho de Deontologia de Lisboa foi a excepção e não chegou propriamente a entrar na guerra.
Na passada sexta-feira, a história repetiu-se: Marinho Pinto reeleito para Bastonário e, para os restantes órgãos, os advogados escolheram os candidatos da lista de Fragoso Marques, todos opositores ao Bastonário. Sinceramente não sei o que esperar, mas acredito que todos eles compreendam que os advogados escolheram, voltaram a eleger Marinho Pinto para o mais alto cargo da Ordem e os candidatos pela lista de Fragoso Marques aos restantes órgãos. Escolheram-nos porque consideram que são os melhores para cada função, pelo que os eleitos terão que aceitar os resultados e respeitarem-se mutuamente, o que não sucedeu até agora. Terão que trabalhar em prol da advocacia e da Justiça e não em prol de interesses corporativos e guerras mesquinhas e fúteis. Esperemos que sim.
(foto rapinada daqui, com a devida vénia)
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