quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Debate

Confesso que as próximas eleições presidenciais não me entusiasmam absolutamente nada. Até ontem, ainda não tinha assistido a nenhum dos debates entre os candidatos. E, mesmo entre os dois principais concorrentes, vi apenas um pouco. Mas foi o suficiente para confirmar o que já tinha percebido há muito: Cavaco foi um erro de casting do eleitorado e Alegre poderia, caso fosse (ou seja) eleito, outro erro de casting dos portugueses. Nem um nem outro mostraram capacidade e competência para exercer o mais alto cargo da Nação e não vejo ninguém, da lista que concorre em Janeiro, com os mínimos aceitáveis. Em Janeiro lá irei votar, mas ainda não sei como. Li algures que os votos brancos e nulos não são contabilizados e, confesso, desconheço a Lei eleitoral nesta matéria. Ora, como faço questão de votar sempre e nenhum dos candidatos me agrada, terei que perder alguns minutos da minha vida para decidir como votarei. Sei que continuaremos na mesma, com um presidente que não é de todos os portugueses, mas apenas dos amigos, que desrespeita a Constituição e viola o juramento que fez, que é capaz de espetar uma faca no respeito institucional pelo Governo, como fez com o Belémgate, enfim, um presidente incapaz para o cargo. E assim vai Portugal, com os quatro órgãos de soberania em profunda crise.

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