domingo, 5 de dezembro de 2010

O negócio da electricidade

Há dias li este post sobre a EDP e o negócio da electricidade em Portugal, já antes abordado pelo João Carvalho. O texto linkava para uma petição da Deco, que chamava a atenção dos consumidores para uma realidade tipicamente portuguesa: o lucro fácil pelos poderosos, à conta, pois claro, do zé povinho.
Os preços, exploratórios e exagerados (nomeadamente se comparados com os praticados no resto da UE), até seriam compreensíveis se o serviço prestado fosse de excelência. Ora, como é sabido, o serviço está muito longe de ter os mínimos de qualidade exigíveis. Ou seja, pagamos bastante por um serviço medíocre, como ainda hoje ficou patente com umas rajadas de vento mais fortes e trovoada. Não se passasse isto em Portugal e já se teria exigido ou reduções nas facturas dos consumidores ou melhorias no serviço. Mas como é por terras lusas, os administradores, com Mexia à cabeça, metem milhões no bolsos à custa desta miserável exploração do zé povinho e a EDP lucra mais de mil milhões de euros. Repito: à nossa custa. E ainda há quem se admire pelo facto de o governo, em conluio com o PSD, admitir excepções aos cortes nos salários nos cargos públicos. Pudera! Quem manda neste país é esta gente.

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