segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A noite do discurso

Um velho de 83 anos, chamado Oscar, manteve-me acordado até perto das 3:30 da manhã. O sono tratou de me levar para a cama e só há pouco consegui ver o resto da cerimónia da entrega dos prémios da Academia de Cinema de Hollywood. Antes de ir dormir, The King's Speech já dava mostras de terminar a noite como grande vencedor. Inception dominou as categorias técnicas (edição de som, mistura de som, efeitos visuais), tendo faltado o de melhor banda sonora (por Hans Zimmer). E confirmou-se a expectativa. Colin Firth levou a estatueta de melhor actor principal, reforçando a consagração do filme. Melhor filme, melhor realizador, melhor argumento original e, claro está, melhor actor.
Por outro lado, True Grit, um remake dos irmãos Cohen, não venceu nenhuma das dez estatuetas para que estava nomeado. Dizem que é o grande derrotado da noite, mas quem recebe dez nomeações certamente que não é um derrotado, pois houve centenas de filmes que nem uma nomeação tiveram.
A Teresa Ribeiro não gostou lá muito do filme e eu já tinha ficado com a sensação de que é, de facto, um pouco "parado". Mas, depois desta noite, sinto que merece uma oportunidade. Ou melhor, merece o benefício da dúvida. A ver, portanto.

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