domingo, 13 de março de 2011

À rasca

Apesar de considerar que tenho tido sorte ao longo da vida, sempre tive que lutar para conseguir o que almejava. Tive que trabalhar bastante e, por vezes, ser persistente e corajoso. Nunca desisti, apesar das dificuldades que se me deparavam. Por isso, penso que é crucial separar os dois grupos de jovens "à rasca": o grupo dos que trabalham e se esforçam mas não conseguem emprego e o grupo que não se esforça para nada, nem tem objectivos na vida.
Se o primeiro grupo tem todas as razões de queixa dos nossos políticos e governantes, já o segundo, antes de se queixar daqueles, tem de se queixar de si próprio. Vivem em casa dos pais, onde têm um tecto, cama, roupa lavada e passada, e comida. Não têm gastos e ainda têm uma mesada para andarem "na boa vida", a divertirem-se e irem para os copos à noite. Estes nem procuram emprego, nem querem trabalhar, mas queixam-se à mesma. Como se tivessem legitimidade para tal. Destes, não tenho pena nenhuma, pois não estou para trabalhar e descontar impostos para andarem na boa vida.

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