Desde que começou o ataque especulativo (sim, agora que as luminárias que pairam na comunicação social viram a luz, já podemos dizer que é um ataque especulativo) a Portugal, que grande parte da opinião, cega pelo ódio a Sócrates e toldada pelo espítiro passista liberal, defendeu as agências de rating e aproveitava as avaliações destas para malhar no governo então em funções. Desde o que dizem ser o Presidente de todos os portugueses até a opositores do Executivo, agora integrados no novo Governo, garantiam que o problema era Sócrates e a falta de credibilidade do seu governo. Ora está aí a prova que, apesar dos graves erros daqueles, o problema de fundo não era interno, mas externo, mais concretamente europeu, com a ausência de uma verdadeira política comum. Esta gente, que durante meses e meses, nas televisões, jornais, rádios e blogues, andaram a negar o óbvio, acordaram agora para a vida, viram a luz e perceberam, finalmente (sempre mais vale tarde que nunca) o que está realmente em causa. O problema é que há vários séculos que os governantes e a opinião que é valorizada e levada em conta anda á nora e não tem capacidade de decidir bem. Por isso estamos como estamos. Se os outros nos fazem mal, já nós somos os primeiros a enterrar-nos a nós próprios. A nossa História está recheadíssima de exemplos destes, basta pegar nos livros...
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