terça-feira, 3 de abril de 2012

Roubar aos pobres para dar aos ricos (42)

Há muito que defendo uma maior fiscalização dos subsídios e das situações de "incapacidade" para o trabalho. Mas isto não é mais do que prejudicar quem não tem culpa (entenda-se, quem não engana a Seg. Social e encontra-se, de facto, incapacitado para o trabalho), fazendo o justo pagar pelo pecador. Enquanto enche os bolsos dos amigalhaços - as verdadeiras 'gorduras' do Estado -, o governo tira a quem não tem. Claro que a falta de cérebros nesta espécie de governo impossibilita que tais mentes entendam, por exemplo, que esta medida será contraproducente, como aliás têm sido quase todas, com as primeiros resultados a provarem-no. Fará com que muita gente, já com pouco dinheiro e necessitando de trabalhar para não receber menos, não meta baixa. Claro que produzirão menos, o trabalho será de menor qualidade, mas os amigalhaços deste governo, que pensam a curto prazo e no que poupam em trabalhadores substitutos ou horas extraordinárias, esquecem-se, também, dos resultados a médio e longo prazo. Por isso as nossas empresas funcionam mal e competem cada vez menos com as estrangeiras. Estas mentem não conseguem entender porquê. Deve ser dos mercados, dizem. Mentes brilhantes são cada vez mais escassas neste triste país. E no governo e no seu círculo de amigos já se percebeu que não há.

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