quinta-feira, 19 de abril de 2012

Virgens intocáveis

O ainda PGR disse há dias que o futebol não é uma "vigem intocável". Mas se não é, parece. Como o Rui Rocha (que, salvo erro, até é portista) aqui frisou e bem, este PGR exerce o cargo há cerca de seis anos e tomou posse quando rebentou o escândalo do Apito Dourado. Com esse processo e com as escutas disponíveis no Youtube, todos nós ficámos a saber como se decidem os jogos, como se controla este desporto erm Portugal e que teias o polvo (ou sistema, como preferirem) criou. E todos ficámos a saber quem controla, na comunicação social, nas instâncias desportivas e, mais grave, na Justiça e nos operadores judiciários. Como Mourinho disse quando saíu do Porto para Chelsea, Porto mais parece Palermo. E, tal como em Itália, o poder também está pressionado pela máfia. E se nada fizermos para o derrubar, ele continuará vivo, como nestes 30 anos. E o PGR, sabendo-se disto, nada fez, deixando a virgens intocáveis. E a cumplicidade também se verifica por omissão e não sempre por acção...

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