sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O homem só sabe violar o juramento

 
Não quis divulgar publicamente, mas através de amigos na comunicação social, acaba por divulgar para sacudir a água do capote, depois de múltiplas acusações de todos os sectores por não ter pedido a fiscalização preventiva e, posteriormente, urgência na apreciação do Orçamento. Mas, enfim, vamos ao que interessa, o conteúdo do pedido:
 
 
Ou seja, para o pobre reformado do sr. Silva, "estima-se que as normas [da contribuição extraordinária de solidariedade] enfermam de inconstitucionalidade".
Posto isto, uma pergunta impõe-se e uma conclusão mostra-se inevitável: se o Orçamento é inconstitucional, porque não pediu a fiscalização preventiva, impedindo que a inconstitucionalidade operasse efeitos, ou simplesmente vetou? A conclusão é óbvia: ao jurar cumprir e fazer cumprir a Constituição, o alegado presidente assumiu um compromisso e, com esta decisão, violou-o de forma grave e flagrante. Num país a sério, já não seria presidente, nos EUA já teria levado com (mais um) processo de impeachment, por incumprimento das suas funções. Mas como estamos em Portugal, tudo isto é permitido...

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