Ontem, no seu "State of the Union" (discurso sobre o Estado da Nação), George W. Bush voltou a insistir na intervenção militar no Iraque.
Ao discursar para um Congresso que se opôe ao envio de mais tropas para o Iraque (quer a maioria Democrata, quer um crescente número de Republicanos estão contra), Bush reforçou a ideia do combate ao terrorismo, indo buscar também alguns temas internos, como as políticas energética e de saúde.
Hillary Clinton não perdeu tempo a comentar, afirmando que o discurso foi, basicamente, vazio de conteúdo. Da mesma opinião são quase todos os analistas políticos.
Relativamente ao combate ao terrorismo, Bush apenas menciona o Iraque e a necessidade de enviar mais tropas para lá. Mas acontece que Bin Laden, de quem nunca mais falou (lembro que capturá-lo - "dead or alive" - era a prioridade máxima) não está lá. Possivelmente até está no Afeganistão, outro tema nunca mais falado por Bush e onde os Taliban estão perto de controlarem novamente a região (exceptuando a caiptal Cabul).
O combate ao terrorismo está longe de se limitar ao Iraque, mas parece que Bush ainda não percebeu isso, pois continua obcecado com aquele país...
1 comentário:
"A Comissão dos Negócios Estrangeiros do Senado aprovou esta quarta-feira um projecto de resolução não vinculativo contra a decisão do Presidente norte-americano de enviar novas tropas para o Iraque, qualificada de «contrária ao interesse nacional dos Estados Unidos».
O texto defende que «os Estados Unidos devem transferir para o governo iraquiano e para as forças de segurança iraquianas, no âmbito de um calendário fixado rapidamente, a responsabilidade em matéria de segurança interna para que se ponha fim à violência confessional no Iraque»."
in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=259791
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