"Abusos das forças de segurança, más condições das cadeias, recurso em excesso à prisão preventiva e tráfico de mão-de-obra estrangeira e de mulheres são alguns dos problemas de direitos humanos que o Departamento de Estado norte-americano aponta a Portugal.
O relatório sobre direitos humanos do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América relativo a 2006 refere que o Governo português "geralmente respeita os direitos humanos dos cidadãos", mas adianta que "existem problemas em algumas áreas".
O relatório sobre direitos humanos do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América relativo a 2006 refere que o Governo português "geralmente respeita os direitos humanos dos cidadãos", mas adianta que "existem problemas em algumas áreas".
A "polícia e os guardas prisionais ocasionalmente batem e abusam dos detidos e as condições das prisões continuam pobres", lê-se no documento.
Por outro lado, o período de detenção até um suspeito ir a julgamento e o tempo de prisão preventiva continuam a ser problemas assinalados, "assim como o tráfico para o país de trabalhadores estrangeiros e mulheres" (...)"
in Público
2 comentários:
"O Governo português não reconhece legitimidade ao Departamento de Estado norte-americano para fazer comentários sobre os direitos humanos em Portugal, disse hoje à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna (MAI)."
(Diário Digital)
Concordo, os Eua não têm legitimidade para criticar-nos. Como se costuma dizer, "primeiro varremos a nossa casa..."
Pedro Santos Cardoso, no "Dolo Eventual":
"É preciso lata. Invadem países sob falsos pretextos, submetem os autóctones a sevícias, matam milhares de civis e chamam-lhe danos colaterais, congratulam-se com o enforcamento de um homem. Depois, apresentam um relatório-piaçaba criticando Portugal na área dos direitos humanos.
Não é que os nossos problemas de «excesso de prisão preventiva» e «más condições das cadeias» não tenham a sua gravidade e não haja sempre que melhorar. Mas com o devido respeito, Senhora Condolezza Arroz, nós não aplicamos prisão perpétua e a pena de morte já por cá foi abolida há muito tempo.
Desta vez, o MAI esteve bem."
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