quinta-feira, 19 de abril de 2007

SCOT

"Chamam-lhe SCOT - Sistema de Contra-ordenações de Trânsito, e é o "último grito", em equipamento e software para processamento electrónico de autos de contra-ordenação, multas e outros documentos, que está à disposição das diversas forças policiais.
O novo sistema, desenvolvido na alçada do Ministério da Administração Interna, está a ser utilizado pela Polícia de Segurança Pública (PSP) há pouco mais de mais de um mês, e pela Brigada de Trânsito (BT) da Guarda Nacional Republicana (GNR), desde a Operação Páscoa.
Basicamente, o SCOT é um sistema informático que possibilita a elaboração dos autos, em formato electrónico na estrada, onde quer que a operação de fiscalização esteja a decorrer, permitindo, também, o registo imediato dos autos numa base de dados comum às diversas forças policiais, e a emissão, no local, do comprovativo de pagamento, em papel, ou a respectiva notificação -- conforme os casos.
O equipamento consta de um computador portátil, com placa 3G, para transmissão de dados, e a uma pequena impressora, que são alimentados pelo sistema eléctrico do carro-patrulha. O kit electrónico, que está a ser distribuído, progressivamente, a todas as equipas de patrulhamento, inclui um terminal de Multibanco (POS), para pagamento das contra-ordenações na hora, e, nalguns casos, um radar digital de controle de velocidade.

Mobilidade total

Mobilidade, maior agilidade e rapidez nos procedimentos administrativos, acesso imediato e no local, às bases de dados de todas as forças policiais dependentes do Ministério da Administração Interna (MAI) e da Direcção Geral de Viação (DGV), são alguns dos atributos do novo sistema, a partir do qual são de esperar ganhos operacionais significativos no combate às infecções de trânsito.

Eficiência

A partir do momento em que permite o acesso às bases de dados da DGV e das várias polícias, o sistema oferece ao agente fiscalizador a possibilidade de detectar, in loco e na hora, um conjunto de infracções, como veículos apreendidos, a condução com carta apreendida ou automóveis dados como furtados, que, sem essa ligação a essas bases de dados, dificilmente seriam sinalizadas em tempo útil. Por via da ligação sem fios a tais bases de dados, as patrulhas policiais têm, igualmente, acesso ao "histórico" de infracções do condutor, conseguindo, também, saber se determinado condutor tem coimas em dívida. (...)"

(Jornal de Notícias)

Sem comentários: