"(...) Certo é, porém, que das pessoas mencionadas por Carolina Salgado no interrogatório como arguida no caso, a equipa do MP responsável pelo inquérito optou por não inquirir duas. O advogado Lourenço Pinto - a quem Carolina se terá dirigido para desabafar no dia seguinte ao crime - e Valentim Loureiro, autarca de Gondomar e inimigo político de Bexiga. (...)
O JN soube que causou estranheza em pessoas próximas do processo o facto de, mesmo após o depoimento de Carolina, Valentim Loureiro não ter sido abordado pelas autoridades, nem sequer na qualidade de testemunha. (...)
No despacho final, é transmitida a mensagem de que não houve trabalho de recolha de "indícios no local, designadamente impressões digitais e a realização de buscas passíveis de identificar os autores materiais e encontrar a arma utilizada na agressão". Todavia, esta observação foi desmentida pelo sindicado da PSP, que garantiu terem sido cumpridos os procedimentos exigíveis - mas não foram encontrados quaisquer vestígios.
Ricardo Bexiga viria a queixar-se de que o seu processo teria estado "dois anos na gaveta", numa crítica implícita ao DIAP do Porto. Os procuradores deste departamento irão responder a esta crítica na próxima semana, após consultar o processo."
(in Jornal de Notícias)
Continuo a aguardar...
E Pinto Monteiro, "patrão" da instituição e que veio desabafar tanta coisa, como os famosos barulhos estranhos no seu telemóvel que poderiam ser escutas, continua em silêncio. Porque será?
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