Perante o rol de violações graves da Lei e ofensas à Democracia e à Ordem Pública, a Procuradoria-Geral da República limita-se, em nota à Comunicação Social, a afirmar que "irá estar atenta" aos acontecimentos.
Ora, ao usar o modo de tempo "irá estar" e não "tem estado", quererá isso dizer que até agora não esteve?
E nem uma palavra sobre as violações já praticadas. Não aquelas que podem vir a ser praticadas, mas aquelas que já o foram. A acrescentar a isto tudo, Pinto Monteiro nem apareceu a público a dar uma palavrinha que fosse...
Acontece que a PGR é, nos termos da Lei (Artigo 1.º do Estatuto do Ministério Público), a entidade competente para promover processos-crime e defender o Estado de Direito e ao não actuar perante estes actos de puro vandalismo está a pactuar com os deliquentes vândalos (até o cabo da SIC que ia fazer o 'directo' cortaram) e a não cumprir as suas obrigações legais. Quando muitos falam na passividade do Governo, do Presidente da República e dos partidos da Oposição (o PCP até pareceu defender os actos e falou em mais manifestações 'deste tipo', porque o Governo 'não aprende'), eu dou mais importãncia a quem tem o poder e o dever de agir e não o faz.
Assim, não restam condições para Pinto Monteiro, responsável máximo pela PGR, continuar no cargo. Deveria defender o Estado de Direito e não o fez.
Talvez quando falte gasolina no seu próprio depósito faça alguma coisa, para além de 'estar atento' às notícias e a ver a Selecção no Euro...
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