São seis advogados de barra. Estão nos mais mediáticos processos da justiça portuguesa. Defendem alguns daqueles que a sociedade rejeita. Chegam a fazer passar criminosos por entre os buracos da lei Barra Pesada estabelece a ligação entre os seis advogados e os clientes que os tornaram famosos.
Romeu Francês, com a actividade suspensa, por 15 anos, por decisão da Ordem dos Advogados, ganhou fama no final dos anos 80 a defender Otelo Saraiva de Carvalho: “Ainda hoje sou amigo de Otelo”, reconhece o advogado. À SIC, o tenente-coronel confessa-se: “Romeu Francês ganhou fama por me ter defendido, por isso, deve-me mais do que eu a ele. E até me deve dinheiro que me pediu emprestado e que nunca mais me pagou”. João Nabais, actualmente a ocupar o espaço que já foi de Romeu Francês, defende quem o procura, independentemente, do crime que pratica: “são crimes… e quem vem ter comigo é porque confia em mim”. Reis Nogueira, defensor do peixe miúdo, saltou para o palco dos media quando defendeu o assassino de dois polícias: “O Marcus Fernandes não é um assassino frio, é um homem culto e sensível”. João Grade dos Santos, defensor de Leonor Cipriano, resume numa frase o papel do advogado: “eu sei que estes casos não me dão uma fama simpática, mas eu não sou político, não tenho de agradar a ninguém, sou um técnico”. Como vivem estes homens? Como suportam defender aqueles que a sociedade já condenou? Que estratégias usam para sobreviver?
(SIC)
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