Se não deve (nem pode) pronunciar-se sobre casos concretos, o Bastonário da OA deve denunciar publicamente os abusos por parte de todas as autoridades, sejam elas quais forem. Esse é, aliás, um dos deveres do cargo que exerce. Se o Bastonário entende que, neste caso, existiram abusos (como parece ter havido, tal como é explicado no artigo assinado por Marinho Pinto e é do conhecimento público), então já não se compreende como se pode acusar o Bastonário de falar demais ou de vestir a pele de jornalista, já que se limita a relatar factos, todos eles públicos e não em segredo de justiça, como é alegado por Luis Filipe Carvalho.
Nota: os dados publicados referem-se ao processo já transitado em julgado (e, como tal, público) em que o Inspector da PJ foi condenado por violação do segredo de justiça e não ao processo conhecido como "caso Freeport".
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