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Estando em causa documentos confidenciais, com informação que não pode, mesmo em termos legais, ser divulgada (sobretudo dados relativos a pessoas), deve ter-se um extremo cuidado com o destino que se dá a tais documentos. Se são para o lixo, então que se deite no lixo, garantindo que não poderão ser acedidos por mais ninguém. O que acontece é que, por descuido ou desatenção, quem tem a incumbência de se livrar deste "lixo" não o faz com as devidas precauções. E, claro, depois, quando são "apanhados", estala a polémica.
Como escrevi, este problema é habitual e repete-se em quase todos os tribunais deste país. Quem anda nisto sabe-o. Mas ninguém, pelo menos até agora, teve a vontade de resolver de vez este problema, criando os mecanismos necessários para garantir que o "lixo" tenha realmente o destino do lixo, em vez de se limitar a atirar com os papéis para o caixote.
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