Apenas praticamente em cima da hora é que me apercebi que Portugal iria disputar o primeiro de dois jogos amigáveis antes do Mundial. Apesar de não ser capaz de torcer contra o meu país nem ficar totalmente indiferente (no fundo, quero sempre que vença), reconheço que estou, neste momento, sem qualquer motivação para apoiar e ver os jogos de Portugal. No primeiro jogo estarei ausente do país e não vou preocupar-me em encontrar uma televisão que transmita o encontro. No segundo estarei a trabalhar. O terceiro, já irei ver. Mas para ver o Brasil jogar, onde pontuam alguns dos melhores do Mundo e onde o samba domina o esquema táctico.
Li há momentos que o encontro de hoje terminou empatado. A 3ª selecção do ranking da FIFA empatou, em casa, com a 117ª selecção! E, segundo os media, parece que o melhor em campo foi o único benfiquista: Fábio Coentrão. Não espanta, pois Queiroz escolheu os piores, justificando-se com critérios obtusos e contraditórios entre si.
Toda as selecções deixaram alguns craques de fora. Mas ficaram de fora por alguma razão válida: lesões, mau momento de forma, problemas emocionais, propensão para desestabilizar o balneário, etc. Queiroz fez o contrário: deixou de fora alguns dos melhores, em boa forma e sem lesões, enquanto convoca alguns que raramente jogam e passam por um mau momento na carreira ou, no caso concreto de Miguel, para além da má forma tem apresentado problemas emocionais, demonstrados com incidentes em discotecas.
Já aqui escrevi que esta não é a minha selecção e não é, certamente, a selecção de todos nós. Mourinho ainda tentou chamar a atenção para estes factores, pois Ronaldo sozinho não chega. A equipe tem jogado mal e não foi só hoje. Há dois anos - desde que Queiroz assumiu o cargo de seleccionador - que joga mal. Não dou nada por Portugal neste Mundial e estou quase convencido que não irá passar a fase de grupos. Basta não vencer a Costa do Marfim logo no primeiro encontro que ficará, estou certo, de fora. A ver vamos.
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