É desta forma que se transforma uma equipe razoável (e que estaria em 2º lugar, a quatro pontos do líder) numa "espectacular" formação, isolada no comando. De facto, é à descarada e já nem se preocupam em tentar esconder as evidências.
Ainda ontem conversava com uma amiga portista que há muito tem consciência e reconhece o óbvio. Ela ainda brinca com a situação, dizendo que o problema do Benfica é não dar fruta e chocolatinhos aos árbitros, mas pelo menos reconhece os meios com que o seu clube atinge os fins. Mas há muitos ingénuos e ceguetas fanáticos que acreditam no Pai Natal e que tudo não passa de uma extraordinária série de coincidências e acasos. Depois, temos também aqueles que, tendo consciência do óbvio, não se importam, pois o que querem é vencer, independentemente da forma e do eventual mérito. Para esses, a batota é algo de banal e lícito, justificável perante o "bem maior" que á a vitória e, acima de tudo, da derrota do inimigo, do odioso rival, da escumalha moura. Para esses, a ética é uma mera palavra que consta de um qualquer dicionário, decência um termo inócuo e seriedade um vocábulo fútil. Para esses, a trampa de futebol e de Selecção que temos é inteiramente merecido, pois para isso contribuem. Pois que façam bom proveito.
Sem comentários:
Enviar um comentário