Depois de tanta roubalheira e consequente revolta nas últimas jornadas, o Benfica não foi prejudicado frente ao Sporting. Mas foi apenas para inglês ver, pois o que se passou ontem na Madeira (e o que se passa todas as semanas com o Marítimo é escandaloso) provou (tal como nas primeiras quatro jornadas - na anterior, um penalty perdoado frente ao Braga, por falta de Belluschi, que daria um empate), mais uma vez e para quem ainda acreditava no Pai Natal, que o polvo (ou sistema, ou o que lhe queiram chamar...) continua bem vivo e a dar cartas. Dois minutos depois do primeiro golo (do Porto), um penalty descarado (notem bem onde está colocado Bruno Paixão, que vê perfeitamente a "mão" do defesa do Porto) perdoado ao Porto e, mais tarde e para "matar" logo na primeira parte a partida, um penalty muito duvidoso a favor do Porto, que acabaria por ser desperdiçado. Mais uma preciosa ajuda rumo ao título (os Pôncios Monteiros deste circo tinham garantido que este ano ia ser diferente do ano passado...), mais um colinho para o "special two" moralizar os seus jogadores (assim é fácil moralizar), mais uma cabal demonstração de como este esterco não repugna muita gente, que vivem à conta dos negócios que envolvem o futebol.
Para mim, entregue-se já o título. E que as medidas anunciadas pelos órgãos sociais do Benfica sejam levadas à prática. Com mais uma: sair da Liga Zon-FêCêPê e que se safem sem o Benfica. Se nos querem ver fora, então que assim seja. Depois venham cá chorar e pedir para voltarmos, como fizeram no Basquetebol, quando virem o negócio ruir e os bolsos a ficarem vazios.
Nota: atente-se, igualmente, no que a imprensa (não) escreve sobre o lance da mão de Rolando. Se fosse com outros, escreveriam, preto no branco, que tinha sido penalty perdoado, mas como é o clube do Guarda Abel (aquele que institui o hábito de "persuadir" jornalistas a não escreverem coisas)...
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