Primeiro a receita era o empobrecimento (expressão utilizada pelo próprio), mas agora diz que não vamos empobrecer, pois já somos pobres. As medidas aplicadas nos útlimos meses têm retirado poder de compra aos portugueses, quer pelo aumento brutal de impostos (directos e indirectos), quer pelo aumento violento dos tranportes públicos e serviços (electricidade, etc), mas agora vem dizer que "a poupança e o investimento são indispensáveis" para sairmos da crise. Chega a ser irónico vir falar em poupança quando as pessoas já nem para os bens essenciais têm dinheiro, quanto mais para guardar uns trocos no banco ou debaixo do colchão. Ou vir falar em investimento, quando este governo tem feito precisamente o contrário, desinvestir, pelo menos nos serviços públicos, como a Saúde, a Educação, a Justiça ou a Seg. Social (investimento, apenas nos boys e nos tachos - o famoso "pote").
No meio de tanta contradição, incompetência, insensibilidade e mentira, aquele que dizem ser uma espécie de Primeiro-ministro tem razão num ponto: há, de facto, pessoas que ainda não perceberam que são pobres. Pobres de espírito. A começar pelo próprio.
2 comentários:
Eu sei que não devo e, neste caso, não posso, mas diga lá Ricardo se não apetece um cidadão chamar nomes feios a um ...... destes?
Pois apatece, mas já aprendi a seguir em frente. Há alguns governos atrás que deixei de acreditar na sua bondade. Não é chamando-lhes nomes que resolvemos o problema.
Cumprimentos.
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