"O estado-maior do Partido Democrata, em maioria na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, exigiram esta quinta-feira a retirada dos cerca de 140.000 soldados estacionados no Iraque o mais tardar até Setembro de 2008.
Os deputados democratas anunciaram na câmara baixa do Congresso o compromisso de, entretanto, fazer passar legislação neste sentido.
A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, declarou em conferência de imprensa estar na expectativa da «luz verde» que, previsivelmente, dará na próxima semana uma comissão do Senado, onde os democratas também são maioritários.
Para o estado-maior democrata, o Presidente George W.Bush terá de certificar em duas ocasiões, a primeira até 1 de Julho e a segunda até 1 de Outubro, que o executivo iraquiano dá mostras de «significativos progressos».
Os «significativos progressos» em causa passam pela capacidade de os iraquianos garantirem a segurança, tirarem partido das receitas do seu petróleo e criarem um sistema justo conducente à revisão constitucional.
Se o balanço da equipa liderada por Nuri Al-Maliki (xiita) for negativo - em qualquer daquelas duas datas -, «as tropas norte-americanas deverão iniciar a retirada imediatamente (seis meses)».
Pelo contrário, «havendo progressos à vista, o chefe do Pentágono dará ordens no sentido de a retirada decorrer até 1 de Março de 2008, para estar concluída num semestre, isto é, a 1 de Setembro do próximo ano».
Esta posição choca com a política da Casa Branca, que tem rejeitado sistematicamente qualquer calendário para a retirada militar do Iraque. De facto, em Janeiro, Bush anunciou o envio de mais 21.500 efectivos, para reforçar os 140.000 estacionados no Iraque. (...)
O chamado «Plano Democrata» visa que as medidas agora preconizadas constituam uma adenda à legislação que outorga 100.000 milhões de dólares (acima de 76.000 milhões de euros) às guerras em curso no Iraque e no Afeganistão.
Como contrapartida à saída do Iraque, o plano preconiza um reforço de 1.200 milhões de dólares (cerca de 900 milhões de euros) na dotação para o Afeganistão.
Desde a invasão do Iraque, em Março de 2003, os Estados Unidos já sofreram mais de 3.100 baixas."
Os deputados democratas anunciaram na câmara baixa do Congresso o compromisso de, entretanto, fazer passar legislação neste sentido.
A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, declarou em conferência de imprensa estar na expectativa da «luz verde» que, previsivelmente, dará na próxima semana uma comissão do Senado, onde os democratas também são maioritários.
Para o estado-maior democrata, o Presidente George W.Bush terá de certificar em duas ocasiões, a primeira até 1 de Julho e a segunda até 1 de Outubro, que o executivo iraquiano dá mostras de «significativos progressos».
Os «significativos progressos» em causa passam pela capacidade de os iraquianos garantirem a segurança, tirarem partido das receitas do seu petróleo e criarem um sistema justo conducente à revisão constitucional.
Se o balanço da equipa liderada por Nuri Al-Maliki (xiita) for negativo - em qualquer daquelas duas datas -, «as tropas norte-americanas deverão iniciar a retirada imediatamente (seis meses)».
Pelo contrário, «havendo progressos à vista, o chefe do Pentágono dará ordens no sentido de a retirada decorrer até 1 de Março de 2008, para estar concluída num semestre, isto é, a 1 de Setembro do próximo ano».
Esta posição choca com a política da Casa Branca, que tem rejeitado sistematicamente qualquer calendário para a retirada militar do Iraque. De facto, em Janeiro, Bush anunciou o envio de mais 21.500 efectivos, para reforçar os 140.000 estacionados no Iraque. (...)
O chamado «Plano Democrata» visa que as medidas agora preconizadas constituam uma adenda à legislação que outorga 100.000 milhões de dólares (acima de 76.000 milhões de euros) às guerras em curso no Iraque e no Afeganistão.
Como contrapartida à saída do Iraque, o plano preconiza um reforço de 1.200 milhões de dólares (cerca de 900 milhões de euros) na dotação para o Afeganistão.
Desde a invasão do Iraque, em Março de 2003, os Estados Unidos já sofreram mais de 3.100 baixas."
in Diário Digital
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