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"Desde a reintrodução da pena de morte, em Agosto de 2004, mais de 270 pessoas foram condenadas à morte no Iraque e pelo menos 100 outras terão sido executadas”, revela a Amnistia num relatório.
A Amnistia Internacional considera ainda que a “restauração da pena de morte no Iraque representa um recuo profundamente retrógrado”, criticando o carácter “cruel e desumano” da punição.
Este organismo denuncia ainda “confissões televisionadas antes de julgamentos”, testemunhos que terão sido obtidos através de tortura e a falta de acesso dos condenados a advogados.
A Organização de Defesa dos Direitos Humanos manifestou-se igualmente preocupada com o facto de dezenas de execuções terem sido ordenadas pelo Tribunal Central Criminal do Iraque na sequência de “julgamentos injustos”."
(Correio da Manhã)
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