terça-feira, 17 de abril de 2007

Morgado tomou posse

"Um "tratamento diferenciado" entre a pequena e a grande criminalidade, uma maior especialização no combate à criminalidade económico-financeira e uma melhor articulação entre Ministério Público (MP) e as polícias.
Estas foram as "linhas mestras de actuação" que a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado anunciou para o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, na cerimónia em que foi empossada como directora pelo procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro.
Quanto à criminalidade organizada, Maria José Morgado sublinhou que é "exactamente, neste domínio, que o DIAP de Lisboa enfrenta dos mais extraordinários desafios processuais, no desempenho das suas funções".
"A sofisticação, a opacidade, a agressividade, dos fenómenos do crime económico, impõem medidas de especialização, de cooperação inter-MP e internacional, que permitam aos magistrados cumprir os objectivos mínimos de controlo desta criminalidade", acrescentou.
Segundo Maria José Morgado, há que destacar "a imperatividade de resposta penal aos mais graves fenómenos de corrupção e de branqueamento de capitais, nomeadamente de corrupção na gestão urbanística da cidade"."

(Jornal de Notícias)

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