Ouvi há pouco a Procuradora Hortênsia Calçada explicar o "caso Bexiga". Falou, falou, mas disse muito pouco quanto ao que interessava.
Falou no número de processos que os Procuradores tinham naquele período. Falou em datas. Mas não falou do mais importante: as diligências que (não) foram levadas a cabo nas primeiras horas imediatamente a seguir à agressão.
A Directora do DIAP do Porto limitou-se a dizer que estas foram levadas a cabo pelas autoridades policiais, elogiando o comportamento destas ao longo da investigação.
Mas acontece que o despacho de arquivamento criticou precisamente a falta de diligências logo a seguir à agressão. Por isso, a Directora do DIAP do Porto deveria pormenorizar que diligências foram efectivamente realizadas. Não basta dizer que se realizaram...
Falou, falou, mas fugiu sempre do cerne da questão.
As dúvidas permanecem. Não estou esclarecido e duvido que alguma vez estarei.
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