Nesta notícia, descobrimos que um juiz e um procurador foram ouvidos pelo Público, mas que pediram para não serem identificados. Na peça lê-se que "um juiz que acompanhou de perto algumas fases da investigação". Das duas uma: ou o juiz "anónimo" em causa era o titular do processo (enquanto juiz de instrução) e, como tal, está proíbido de falar sobre ele, sobretudo para os media, seja de forma identificada ou anónima (e o que o levará a falar com os media?), ou trata-se de outro juiz e, como tal, não poderia ter tido acesso ao processo, pois só agora este deixou de estar sob segredo de justiça. É que, seja no primeiro caso seja no segundo, estamos a falar de uma actuação ilícita e éticamente censurável. Aliás, são casos como este que afastam os cidadãos da Justiça, como as sondagens o comprovam.
2 comentários:
Excelente!!!
abraço
Pois, o problema é que da forma que as coisa estão já não tenho entidade a quem possa enviar o link deste post, para onde quer que me vire há um bloqueio. É melhor seguir o tal conselho: "Fujam!"
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