Há uma semana escrevi isto, após a vitória do Barcelona em Madrid. E muito do que escrevi então poderia escrever agora. Diarra voltou a terminar o encontro sem ser expulso. Adebayor a mesma coisa. Xabi Alonso e Ricardo Carvalho também terminaram, não se percebendo como é que foi possível o árbitro belga não os expulsar, tantas as faltas para 'amarelo'... Mas mais grave é o caso do francês Lassana Diarra. Se há uma semana cometeu sete faltas e terminou o encontro sem um único cartão, ontem cometeu oito e viu apenas um amarelo. E mais do que a quantidade é a qualidade delas. Diarra não sabe construir uma única jogada de ataque, apenas destruir jogo. Usando jargão futebolístico, Diarra está lá para distribuir fruta, dar cacetada e paulada nos adversários. Se, por exemplo, Pepe é viril e agressivo, Diarra é um jogador violento e deveria ser banido, pois a única coisa que sabe fazer em campo é colocar em risco a carreira dos adversários.
Diz o ditado que quem não chora não mama e, depois de tanto chorar, Mourinho acabou por mamar. Lá terminou o encontro com onze jogadores, de tanto pressionar as arbitragens. É verdade que o golo de Higuaín parece-me mal anulado. Tal como me pareceu existir, já no fim, uma falta sobre Ronaldo à entrada da área, que daria um livre perigosíssimo a favor do Real, mas as quatro expulsões evidentes perdoadas aos merengues faz com que estes não tenham legitimidade para se queixarem.
Para a História fica mais uma final para uma equipe que não sabe jogar mal e dá espectáculo (se não fosse Casillas, o Real teria ido para o intervalo a perder por 3 ou 4) e que é favorita a vencer o troféu, que, caso ganhe, será o terceiro em cinco anos. E, pelo futebol que praticam, merecem-no.
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