A par do lamentável comportamento do jornalista Hugo Gilberto (cuja queixa ainda não teve resposta do Provedor), o último Trio D'ataque proporcionou um outro episódio lamentável. O abandono teatral do representante do Porto, Rui Moreira, por quem tinha, até esta semana, bastante apreço, mostrou a fibra de que é feito. Indignado com o tema do colega de programa António Pedro-Vasconcelos, que comentou as escutas do Apito Dourado divulgadas no Youtube na semana passada, afirmou que as escutas eram ilegais e que não as comentava, pois fazê-lo seria invadir a privacidade dos escutados e tal constitui uma "atitude pidesca", tendo feito ainda referências a autos de fé.
Ora, sucede que Rui Moreira, em Fevereiro e acerca de umas outras escutas (essas ilegais, como aqui expliquei), já não teve qualquer problema em comentá-las e retirar conclusões sobre o escutado com base nessas mesmas escutas. Não consta que o tenha feito indignado com autos de fé ou atitudes pidescas.
Ou seja, quando convém, pode comentar, mas já quando se trata de alguém que nos é próximo e querido, já se revolta com as escutas. Estamos, pois, conversados sobre a ética e a seriedade de Rui Moreira...
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