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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Já desistiu
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domingo, 30 de outubro de 2011
A origem da revolta
É por estas e por outras que cresce o movimento mundial de indignados. É contra esta gente que as pessoas - 99% da população - se revoltam.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
"Legal", diz ele...
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"1. A interpretação não deve cingir-se à letra da lei, mas reconstituir a partir dos textos o pensamento legislativo, tendo sobretudo em conta a unidade do sistema jurídico, as circunstâncias em que a lei foi elaborada e as condições específicas do tempo em que é aplicada.
2. Não pode, porém, ser considerado pelo intérprete o pensamento legislativo que não tenha na letra da lei um mínimo de correspondência verbal, ainda que imperfeitamente expresso.
3. Na fixação do sentido e alcance da lei, o intérprete presumirá que o legislador consagrou as soluções mais acertadas e soube exprimir o seu pensamento em termos adequados."
Ou seja, se por um lado não podemos interpretar uma norma jurídica de uma forma que não tenha o mínimo de correspondência na letra da lei, por outro podemos e devemos usar outras fontes, sobretudo a intenção do legislador, para a interpretarmos. E faz todo o sentido que assim seja, pois se é o legislador que cria as normas, então deveremos ter em conta a sua intenção, o que pretende definir. Ora, a ratio (a intenção do legislador, o espírito da lei) do DL 72/80 é fixar uma compensação pecuniária para os políticos que não tenham habitação em Lisboa e se vêem obrigados a custear uma. Por uma questão de senso comum, se não precisam de ter habitação - nomeadamente por já terem um imóvel disponível para uso - não têm direito à compensação. Se não há despesa (ou perda de receita - no caso de ter que fazer cessar um arendamento) não pode haver subsidio. Como se pode compensar algo que não existe? Se recebem, fazem-no indevidamente, pois trata-se de uma flagrante situação de abuso de direito.
Considero, ao contrário do que defende o Ministro Miguel Macedo, ilegal o facto de ter recebido até agora o subsídio de residência, pelos motivos e com os fundamento em cima expressos. Mas mesmo que fosse legal, continuaria a ser imoral, sobretudo por embater na política de saque do seu governo. Como diz o art.º 9º do CC, temos de ter em atenção "as condições específicas do tempo em que é aplicada"...
Tirar aos pobres para dar aos ricos (14)
O actual governo vai, em 2012, gastar mais do que o anterior (do demo Sócrates) em pareceres e estudos. Prometeram cortar nas gorduras e aí está mais um exemplo de como quiseram ir ao pote para encher os bolsos (como o Ministro Miguel Macedo, no caso do subsídio de residência) ou ajudar os amigos. Você ainda acredita em Passos Coelho?
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
"Horror" é muito pouco para tamanha barbárie
Acabei de descobrir aqui este nojento vídeo. Quase no final é que me apercebi que a miúda continuava viva, a sofrer (ao longo dos dois primeiros minutos concentrei-me em ver as reacções de quem ali passava). Não consegui ver mais um segundo. De imediato pensei na minha filha pequena e perguntei-me o que seria capaz de fazer aos trastes que lhe fizessem o mesmo. Com toda a certeza que iria para a prisão, mas seria, também com toda a certeza, sempre muito pouco para o que me apeteceria fazer-lhes.
Seja honesta e séria Sra. Ministra
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
Ponto da situação
Não fui, obviamente, exaustivo, mas tentei deixar aqui os vários exemplos - ou melhor, as várias provas - de que este governo, no meio de alguma incompetência e incapacidade, está a aproveitar esta crise para impor a sua ideologia política e favorecer os amigalhaços ricos. É altura, pois, de fazer um ponto da situação:
2. Dividendos das empresas poupados à austeridade, em detrimento das pensões mais baixas
3. Sobem preços dos transportes públicos para pagar luxos dos administradores
4. Tachos na Caixa Geral de Depósitos para os amigos, ao arrepio das normas legais
5. 25 mais ricos de Portugal aumentam fortunas à custa dos trabalhadores
6. Nova legislação laboral favorece empresários, incluindo os sem escrúpulos
7. Nova legislação laboral discrimina trabalhadores em matéria de indemnizações
9. Estradas portagadas para pagar luxos dos administradores da Estradas de Portugal
13. Aumento da remuneração dos boys, em época de cortes e aumento de impostos
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
As verdadeiras vítimas da pilhagem
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Estas são as verdadeiras vítimas do esbulho mundial, da pilhagem das troikas e dos governos, que ajudam meia dúzia de amigalhaços, já muito ricos. Não é uma questão de desprezo pelo capital (como sucede com alguns indignados), mas apenas a exigência de uma distribuição um pouco mais justa. Para quem ganha, por exemplo, cinco milhões anuais, pode muito bem prescindir de um milhão, para ajudar estes 43 milhões que passam fome.
É por isto que concordo com este movimento mundial de indignação, apesar de muitos dos activistas não saberem, na realidade, o que verdadeiramente é a crise e não ter dinheiro para comer e dar de comer aos filhos. Repito: 43 milhões, só na Europa!
domingo, 16 de outubro de 2011
Já nada disto surpreende
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sábado, 15 de outubro de 2011
Matemática
É pena ainda não se encontrar disponível a entrevista de Boaventura Sousa Santos há pouco no Grande Jornal das 21h na RTP Informação. Considerou que as medidas deste governo são uma "pilhagem ilegal e imoral" e tocou no coração do problema: há quem esteja, no Mundo, a enriquecer à custa das populações. E é por causa desta tremenda injustiça que as pessoas se manifestam e se estão a revoltar. Aliás, até uma criança de dez anos sabe o mínimo de matemática para perceber que se o dinheiro sai de algum lado, terá de ir para outro. Se estou num grupo de dez pessoas e nove perdem um euro cada, esse nove euros terão, necessarariamente, de ir para o único que não perdeu. Digo eu, que sou burro nestas matérias e não me chamo Pedro...
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Tragédia grega ou Comédia portuguesa?
Na miséria mas a beber leite achocolatado. Não existisse a actual situação trágica do país e tudo isto seria uma enorme comédia.
Se a estupidez pagasse impostos...
... Não estaríamos na situação grega em que estamos. Como já aqui e aqui escrevi, uma atitude destas não passa de uma campanha populista e estapafúrdia. Mas com a "fuga de cérebros" que se tem verificado recentemente no país (permanecendo por cá estas mentes), não é de estranhar que continuemos sem sair da cepa torta, com os nossos cavacos, coelhos, sócrates, jardins, etc.
Quiz
Como se apelida alguém que mente repetidamente:
a) mentiroso; ou
b) Sócrates.
Fica o desafio aos caros leitores...
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Problema ou solução?
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Desfasados da realidade?
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
Já foi instaurado Inquérito?
Não sei porque ainda há quem se espante com a ausência de política na Madeira, pois apenas nas democracias há discussão e combate político. Também não compreendo como pode haver quem tenha esperanças numa imprensa livre, pois não conheço nenhuma ditadura no Mundo com uma imprensa livre e não condicionada. A única dúvida que tenho é se o Minitério Público local já abriu Inquérito criminal, com vista à dedução de Acusação contra os autores dos crimes praticados.
Em direcção ao abismo, marchar, marchar!
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sábado, 8 de outubro de 2011
Jobs... for the boys
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Tirar aos pobres para dar aos ricos (11)
Este texto de Manuel António Pina, no Jornal de Notícias, constitui um excelente resumo do programa político (e, mais importante, da ideologia) do actual governo: tirar aos pobres (a larga maioria da população) para dar aos ricos (os amigos, quem financia os partidos, etc). Não será de estranhar, pois, que estejam plantadas as sementes para uma terceira guerra mundial, entre pobres e ricos, estes com o apoio dos governantes mundiais e respectivas forças policiais.
Ilusões
Ainda há muita gente iludida, convencida de que Portugal tem um Presidente da República. Gente ingénua...
As mentiras da Ministra da Justiça
Dois textos (este e este) de Marinho Pinto a desmontar as mentiras da Ministra da Justiça. É bom que as pessoas tenham consciência de que este governo vai fazer à Justiça o que está a fazer à Saúde e à Educação: privatizar. Quem tem dinheiro, vai ao privado, quem não tem deverá esforçar-se por sobreviver nos escassos e medíocres (porque não haverá dinheiro para nada) serviços públicos.
Ignorância
Muita gente fala e escreve sobre o que não sabe. Este é apenas mais um exemplo, como facilmente se percebe pelos comentários do texto em causa. Tive a ousadia de também comentar, mas ainda não obtive resposta do jornalista em causa. Sim, porque apesar das imprecisões e erros, das fontes que erram e lhe transmitem informações falsas e da gritante falta de rigor, o autor do blogue é (ou foi) jornalista. E, pelos vistos, continua a "comer" o que as fontes lhe dão para a boca, apesar de estas, como se vê pelo histórico do blogue, não serem merecedoras de credibilidade. Mas enfim, o jornalismo é cada vez mais assim, vive dos fretes e das encomendas e da ingenuidade de alguns jornalistas que acreditam, piamente, nos ques lhes sussuram aos ouvidos, sem cuidarem de verificar se é verdadeiro e factual e apesar de serem enganados constantemente.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
A austeridade é solução?
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Promessa ou confirmação? (2)
Aqui ficam os lances, para que não hajam dúvidas, da "promessa da arbitragem nacional" Bruno Esteves e o seu assistente:
Mistificação
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Muda o ministro, mantém-se a burla
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No editorial da revista da OA, Marinho Pinto elenca as contradições da Ministra e aponta o dedo às suas incoerências. Sucede que esta, ao contrário do que se possa pensar, tem segundos interesses com esta campanha difamatória para com todos os advogados oficiosos (por causa de uma minoria, somos todos colocados no mesmo saco), de forma a criar um ambiente favorável a um novo modelo de apoio judiciário, porque pensa ela que se gasta muito com o actual modelo. Mas já não acha que se gasta muito com as avenças com os grandes escritórios ou com os pareceres e os estudos encomendados, ou com as remunerações dos assessores, especialistas ou até os motoristas. No fundo, querem fazer na Justiça o que estão a fazer na Saúde e na Educação. Querem cortar a torto e a direito, sem critério, transformando o sistema de acesso universal num sistema em que quem não tem dinheiro está tramado e quem tem safa-se no privado, para onde o dinheiro público é canalizado. Em vez de ser distribuído por todos, é distribuído pelos amigos afortunados. Todo um programa, portanto.
sábado, 1 de outubro de 2011
Promessa ou confirmação?
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Surpreendidos?
Parece que houva muita gente surpreendida com o que se passou esta madrugada no hóquei. E revoltada. Com inteira razão. Mas é gente que, certamente, não vê o futebol português há muitos anos...
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